O senador Pedro Taques (PDT-MT) anunciou, esta tarde, que vai acompanhar demais senadores que vão protocolar na Procuradoria Geral da República (PGR) representação pedindo que o Ministério Público investigue a atuação da presidente Dilma Rousseff no episódio da compra da refinaria “Pasadena Refining System Inc. (PRSI)”, em 2006, pela Petrobras. À época, a chefe do Executivo comandava a Casa Civil e presidia o conselho de administração da estatal do petróleo.
O documento apresentado à PGR cita trechos de reportagens do jornal "O Estado de S. Paulo", que mostram o aval de Dilma Rousseff na compra da refinaria norte-americana.
"Denúncias contra a administração da Petrobrás devem ser investigadas com firmeza. Estamos tratando de fatos que merecem investigação. A proximidade do período eleitoral não pode impedir que esses fatos sejam apurados. A Petrobrás é patrimônio de todos", afirmou Pedro Taques.
A transação foi aprovada, de forma unânime, pelo Conselho de Administração da Petrobrás sob a justificativa de que estava alinhada ao seu planejamento estratégico, à época, no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior, contribuindo para o aumento da comercialização de petróleo e derivados produzidos pela companhia.
Tal operação teria resultado em um prejuízo de aproximadamente um bilhão de dólares, o que impactou no balanço da empresa, afetando sua capacidade de investimento. Além dos prejuízos já mencionados, o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal estão investigando a ocorrência de superfaturamento e evasão de divisas decorrentes desta aquisição.
Além de Pedro Taques, participaram do encontro com o PGR os senadores Ana Amélia (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), além do deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
A informação é da assessoria de Taques.