O governador Pedro Taques (PSDB) disse que sabe de seu tamanho e que não tem pretensões para ser ministro do Supremo Tribunal Federal. O chefe do Executivo mato-grossense e ex-procurador público respondeu a pergunta ao ser questionado sobre uma possível indicação ao posto, após a morte do relator da Lava Jato, Teori Zavascki, em um acidente aéreo, na última quinta-feira. Apesar disso, Taques disse que também não negaria caso recebesse a indicação.
Taques fez questão de frisar que seu maior objetivo é gerir Mato Grosso e chegou a ironizar que a suposta indicação foi feita pela oposição – que quer tirá-lo do Estado. “Eu não tenho a mínima pretensão disso. Eu quero ser um grande servidor público que administra bem Mato Grosso. Para isso que fui eleito e tenho um compromisso com o povo de Mato Grosso. Eu conheço o meu tamanho. Fui eleito para ser governador de Mato Grosso. Tenho compromisso com o povo da nossa terra. Quero continuar visitando obras, entregando obras, concretizando políticas públicas para o Estado que eu amo. A maior alegria de uma pessoa é ser governador do Estado que nasceu”.
No entanto, Taques revelou que “para ser ministro do Supremo a pessoa não se oferece e se pedirem, você só aceita”. Taques relembrou que participou da sabatina do ministro, quando era senador e lamentou a morte do ministro. “Tive a oportunidade de participar da sabatina do ministro Teori, um grande brasileiro e que tomou decisões importantíssimas na defesa dos direitos fundamentais, na concretização de políticas públicas e o Brasil perde um grande brasileiro e um jurista de escol”.
O ministro e mais quatro pessoas tiveram suas mortes confirmadas após a queda de uma aeronave de pequeno porte em Paraty, litoral do Rio de Janeiro.