Já consagrado com um dos partidos que mais cresceram com a abertura da janela partidária – que permite a políticos eleitos a troca de legenda sem o risco de perder o mandato – o PSD não representa uma ameaça para as demais siglas da base aliada ao governo Pedro Taques (PSDB). É o que afirma o próprio governador, o presidente estadual do PSDB, o deputado federal Nilson Leitão, e o líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB).
Apesar das investidas do PSDB na tentativa de também atrair o maior número de migrações para si, tanto Wilson quanto Leitão sustentam que os parlamentares e lideranças que optaram pelo PSD vêm para somar com as duas legendas. Nas palavras do líder, trata-se de “partidos irmãos”. “Não nos incomoda essa movimentação do PSD, porque é um partido da base, que vota conosco. Fortalecer o PSD, fortalece o governo Pedro Taques”, diz Wilson. Em tom descontraído, o governador afirmou, durante o evento que marcou diversas adesões ao PSD, na noite da última sexta-feira (12), já ter passado da idade de sentir ciúmes.
Já o deputado federal Nilson Leitão, pontuou que o momento registrava o nascimento, mais do que de um grande partido, de uma grande liderança política, em referência ao vice-governador Carlos Fávaro, presidente do PSD em Mato Grosso. “O Fávaro se assume, de fato, como uma liderança, assumindo um partido que já era grande, porém, agora, consegue se estruturar com novas filiações e respeitando as antigas. Está de parabéns o PSD e tenho certeza que será um grande parceiro do PSDB nas eleições de 2016”, pontuou Leitão.
A relação de parceria entre as duas siglas também foi destacada pelo próprio Fávaro e pelo presidente nacional do PSD, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab. “Quando se tem uma aliança, eu digo que os partidos desaparecem. E aqui em Mato Grosso nós temos essa grande aliança, que é presidida e coordenada pelo governador Pedro Taques”, pontuou o ministro, enaltecendo o nome do governador como presidente de honra do PSD.