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Taques assume consórcio que reúne MT mais seis estados e diz que foco é fortalecer a economia

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O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, assume nesta sexta-feira, a presidência do Consórcio Brasil Central – BrC, iniciativa criada por chefes do poder executivo que reúne estratégias de desenvolvimento e força regional dos estados de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Maranhão e o Distrito Federal.
Ciente de que o Consórcio é uma oportunidade para dar visibilidade e que garante força de diálogo a estados que são economicamente responsáveis, em boa parte, pela sustentação da balança comercial brasileira, o governador mato-grossense destaca alguns dos desafios comuns aos estados-membros, como melhorar os índices da educação em todas as unidades, assim como promover o incentivo ao desenvolvimento da indústria, garantindo maior valor agregado às matérias-primas que saem das lavouras da região centro-norte do país, além de ampliar as exportações.

A posse do governador na presidência do Consórcio será no Palácio do Itamaraty, às 8h30, em Brasília Em seguida será realizado o seminário Brasil Central: Transpondo barreiras. Com o tema articulação institucional e internacional, os chefes dos executivos estaduais pretendem discutir e levantar soluções para construir alianças e acordos comerciais com entes públicos e privados, nacionais e internacionais, com o objetivo de ampliar as exportações na região.

“O Consórcio foi criado em 2015 e mesmo com pouco tempo em prática garantiu benefícios aos estados-membros com a força da união, do trabalho em bloco. Não é uma fórmula nova, usamos como modelo a união dos estados do Nordeste, por exemplo. Podemos destacar conquistas em algumas áreas como a educação e social”, pontuou Taques que substituirá o governador de Goiás, Marconi Perillo na presidência do consórcio.

A região Brasil Central exportou US$ 26,5 bilhões em produtos e matéria-prima, o que representa 14,3% das exportações brasileiras. A região tem ainda a segunda maior balança comercial do País, com uma produção de US$ 16,1 bilhões e o Produto Interno Bruto é de R$ 679 bilhões, ou 11,8% de tudo o que é produzido no país.

Mato Grosso tem uma grande representatividade, uma vez que lidera a produção nacional de soja, estimada em 30 milhões de toneladas para esta safra, além da liderança no algodão e milho. Esses números ajudam a sustentar a balança comercial brasileira e junto ao que é produzido pelos demais integrantes do consórcio dão força aos estados para trabalhar uma sólida pauta de exportações e fortalecimento da indústria da região.

Juntos os sete estados elaboraram uma agenda que reúne os principais pontos em comum nas áreas de economia, educação, segurança pública e saúde com foco no desenvolvimento integrado e também como forma de assegurar a representatividade e força do bloco junto ao governo federal. Foram formulados 11 programas, sendo 10 de áreas finalísticas reunindo áreas em comum para todos os estados.

Taques disse que dos trabalhos em execução no consórcio que é a tutoria pedagógica, uma agenda pela competitividade e metas de longo prazo para melhorar os resultados de aprendizagem dos estudantes da educação básica da região. “Foi contratada uma consultoria para auxiliar os estados. Além disso, o consórcio também criou um programa para instrumentalizar os estados-membros em suas relações interinstitucionais com os municípios, visando a melhoria dos indicadores sociais de saúde mortalidade infantil e redução dos índices de homicídios”, declarou o governador por meio da assessoria.

 “Os estados que compõem o Brasil Central são de extrema importância para a produção-primária do Brasil, ninguém questiona isso. O que precisamos é incentivar a indústria, qualificar a mão-de-obra para que essa produção seja traduzida em desenvolvimento da região, todos os governadores trabalham para isso”, frisa Taques ao informar que outro ponto que está em debate é a unificação de exportações, que por meio da Câmara de Exportação abriu diálogo com os empresários e entidades nos estados e construiu uma agenda em comum para auxílio e fortalecimento de interesses comerciais dos entes do consórcio em relação às estratégias de exportação. 

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