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Taques afirma que ingresso do PR no bloco de oposição é decisão de grupo

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O senador Pedro Taques (PDT) resolveu tomar as ‘rédeas’ das articulações políticas da sua pré-campanha ao governo do Estado. Temendo a implosão do grupo por falta de definições internas, o pré-candidato reuniu no seu apartamento, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, os dirigentes do DEM, PSDB, PPS, PSB e PV, siglas que compõem originalmente o bloco de oposição, além de representantes dos neoalidos, SD, PRP, PSC e PTB.

A tônica da reunião foi iniciada pela celeuma criada no grupo com a possibilidade de o PR vir a compor com a oposição. A aproximação, em tese, afasta o DEM e o PSDB do palanque. Taques abriu o encontro com um discurso apaziguador. Disse que não tomaria decisão sozinho e defendeu a permanência de todos no grupo. Responsável por trazer os republicanos para o bloco, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), não compareceu ao início da reunião.

Uma das condições do PR para compor é a indicação do deputado Wellington Fagundes para disputar o cargo de senador. A reivindicação criou uma dissidência por conta da pré-candidatura à reeleição do senador Jayme Campos (DEM). O democrata deixou claro que não aceita deixar o seu projeto para um partido que sequer faz parte oficialmente do grupo. Pivô da celeuma, o PR não foi convidado para participar da reunião. O presidente regional da sigla, deputado federal Wellington Fagundes, pré-candidato ao Senado, disse que a conversa dos partidos de oposição já estava marcada há algum tempo e era com as siglas que já fazem parte do grupo.

Fagundes disse que o seu partido só deve ter uma definição próximo da convenção. Até lá, vão manter conversas com a oposição e com a base governista, da qual faz parte. O deputado disse ainda que aguarda discussões que estão sendo feitas com outros partidos para a questão da chapa proporcional.

Sobre as críticas contra o PR, o presidente da legenda disse que cada um fala o que quer, mas quem vai avaliar é a população. “Não temos resposta nem para A e nem para B, estamos conversando”, disse o republicano, que ontem à noite participou de uma solenidade comemorativa ao aniversário do município de Sorriso.

Exceto o PSB, até mesmo o presidente do PDT, deputado Zeca Viana, questionou a forma como o PR se articula para chegar ao grupo de oposição com exigências de cargos. Presidente regional do PSDB, deputado Nilson Leitão, chegou à reunião afirmando que na sua concepção o encontro seria para afunilar questões como a data das convenções e a organização da pré-campanha. “Para mim, as outras situações estão acertadas”, disse se referindo à pré-candidatura do senador Jayme Campos (DEM) à reeleição.

Também foi considerado estranho a falta de convite para o PP participar da reunião. Porém, o PTB, que também ainda não bateu o martelo com o grupo encabeçado por Taques, estava presente no encontro. Participaram da reunião, Jayme Campos e Júlio Campos (DEM), os deputados federal Nilson Leitão e o estadual Guilherme Maluf (PSDB), o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), deputada estadual Luciane Bezerra (PSB), o ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), entre outros líderes de partidos aliados.

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