Tangará da Serra sedia na quinta-feira (24) audiência pública para tratar da implantação do curso de Engenharia Civil no campus da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) do município, polo que reúne 17 municípios e mais de 310 mil habitantes. No caso específico da Engenharia Civil, uma reviravolta de mercado há cerca de dez anos tornou o curso mais atrativo.
“Na década de 1980, ela [profissão] sofreu consequências de uma crise prolongada, gerada pela falta de investimentos. Isso reduziu os atrativos da carreira como base de desenvolvimento profissional e, principalmente, voltou a atenção dos estudantes para outros setores”, explicou o vice-líder do governo do Estado na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PR). Partiu dele o pedido para realização da audiência.
Já a contar dos anos 90, ainda de acordo com o parlamentar, houve um grande estímulo para a infraestrutura com a expansão das estradas e a construção de portos, aeroportos e pequenas hidrelétricas. Somada ao crescimento e à modernização da indústria, essa ampliação passou a gerar excelentes oportunidades de trabalho para o ramo da Engenharia Civil. Com isso, o cenário negativo teria ficado para trás – principalmente a partir da melhoria da situação econômica do país e a tendência promissora de crescimento com estabilidade.
De acordo com o Censo Escolar-2010, Mato Grosso tem 188 mil e 294 futuros candidatos a uma universidade. São alunos matriculados no Ensino Médio, distribuídos entre o curso regular, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a Educação Profissionalizante.
O médio-norte mato-grossense é formado, em ordem alfabética, por: Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Denise, Diamantino, Juína, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso, São José do Rio Claro, Sapezal e Tangará da Serra.