O prefeito Fábio Martins Junqueira (PMDB) reuniu-se com médicos que cobraram maior estrutura para trabalharem na rede p
O médico Danilo Giroto expôs que o hospital não tem estrutura para funcionar como pronto-socorro. "Durante o dia o volume de pessoas é muito grande e o pronto-socorro tem que estar de portas abertas para toda a população. Então, os médicos estão sobrecarregados”, desabafou, ao afirmar ainda que muitas vezes ele sai de seu lugar no plantão do Samu para atender o pronto-socorro. “Alguns médicos são contratados, trabalham um mês ou dois, mas não aguentam e vão embora”, acrescentou.
O prefeito disse que o encontro também tratou do corte em folha de pagamento das horas extras indevidas e que o Tribunal de Contas identificou vários servidores da saúde que recebiam pagamento indevido. “Ou seja, eles recebiam em folha de pagamento, mas não havia registro de ponto. Mais claramente: o servidor não estava indo trabalhar, mas continuava recebendo por isso”, esclareceu o prefeito, ao afirmar que em uma breve pesquisa no Portal da Transparência do Tribunal de Contas é possível identificar vários servidores recebendo quase o dobro do teto do município, que é de aproximadamente R$17 mil por conta desses benefícios que são pagos a eles.
Ele apontou que, diante desses apontamentos do TCE, o município cortou esses benefícios, fato que gerou "revolta nos médicos e culminou na reunião".