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Tangará deve ser a primeira a ganhar usina sucroalcooleira

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O município de Tangará da Serra poderá ser a primeira cidade a receber novos investimentos do setor sucroalcooleiro. Um projeto desenvolvido pela empresa Ciaterra pretende instalar duas novas usinas, com potencial de processamento de 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra, cada uma e geração de cerca de 10 mil novos postos diretos e indiretos de trabalho. A proposta foi apresentada na sexta-feira (27-07), para mais de 100 empresários, produtores e classe política no workshop ´As Alternativas do Negócio Álcool para Mato Grosso´, promovido por meio de parceria entre a Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso e a empresa Ciaterra, na sede da Associação Comercial e Industrial do município.

O deputado Carlos Avalone (líder da bancada do PSDB), um dos palestrantes do evento, enfatizou a importância de Mato Grosso desenvolver políticas e articular para trazer novos investimentos do setor para o Estado. “Mato Grosso tem grande potencial para receber estes novos empreendimentos, porém precisa atuar em três áreas: melhorar a infra-estrutura, articulando a vinda do poliduto até Cuiabá; melhorar a competitividade por meio de incentivos fiscais para as indústrias que estão aqui e que virão e, principalmente, trabalhar a questão ambiental”, analisa.

Para o parlamentar, a questão ambiental deve ser tratada com muita responsabilidade, porém não pode ser entrave burocrático para a atração de investimentos. “Nós temos uma resolução do Conama que precisa ser enfrentada, porque ela foi desenvolvida na década de 80 e está desatualizada. De lá para cá muita tecnologia foi desenvolvida para amenizar os problemas ambientais e as questões que preocupavam no passado, como o resultado da produção sucrolcooleira (vinhoto), que antes era considerado poluente e hoje adubo, atualmente estão controladas”, explicou.

De acordo o presidente do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), Piero Parini, um dos palestrantes do evento, a grande resposta que o país pode dar na questão ambiental ao mundo é a produção de energia a partir de biomassa, que é renovável, ou seja, o álcool. “Em plena discussão do aquecimento global, temos que sair da utilização e produção de combustíveis fósseis para o etanol. Esta é uma energia nobre e o mundo inteiro irá consumi-la nos próximos anos”.

Segundo dados do Sindicato, somente os EUA irão demandar, em 2017, 135 bilhões de álcool, com a substituição de 20% do mercado de gasolina. Até o final deste ano, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) do projeto de instalação de duas usinas em Tangará da Serra estará finalizado. “O apoio que o deputado Carlos Avalone está nos prestando, levantando a bandeira do Etanol, é fundamental para nós empresários. Precisamos da articulação dos poderes constituídos para girar a roda da história. Retribuiremos com a geração de emprego, renda e impostos”, observou o engenheiro agrônomo e empresário rural, Normando Corral, palestrante do evento pela Ciaterra, que congrega 50 produtores rurais.

O Workshop foi realizado com o apoio do Sindicato Rural, Associação Comercial e Industrial de Tangará da Serra, Sindalcool, Diretório Municipal do PSDB de Tangará da Serra e ainda das Usinas Itamarati, Barralcool e Coprodia.

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