O candidato a prefeito pela coligação ´Tangará com Mais Saúde´ Jaime Luiz Muraro, protocolou na última sexta-feira, às 17h50, no Cartório Eleitoral de Tangará da Serra, o termo de renúncia de sua candidatura. A decisão, segundo Muraro, é que a votação do Supremo Tribunal Federal em Brasília, não estará definida até o dia 5 de outubro, dia das eleições. Assim, ele explica, que apesar de ter a certeza de que conseguiria registro para ser candidato surgiu uma dúvida com relação a problemas que possivelmente podem surgir. A coligação pediu ä Justiça Eleitoral que a esposa de Jaime, Olga Muraro, seja candidata a prefeita pela coligação.
De acordo com a técnica judiciária, Loani Bandiera Torres, diante do termo de renúncia, o Ministério Público se manifestou para que fossem comunicadas as TV´s e rádios para a interrupção imediata do horário político do referido candidato.
Segundo a técnica, a manifestação do MP é de que a decisão que indeferiu o registro de candidatura de Jaime Luiz Muraro, transitou em julgado (data em que não cabe mais recurso) no dia 4 de setembro e, desta forma, não poderia mais haver substituição, tendo em vista que o candidato pede o prazo para sua substituição contando da data que o termo de renúncia foi protocolado.
Diante desse impasse, o juiz eleitoral Jamilson Haddad Campos solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que certifique se houve ou não o transito em julgado. Conforme a técnica, cabe ao TRE certificar acerca do transito em julgado da decisão do recurso do registro de candidatura de Jaime Luiz Muraro, ex-candidato ao cargo de prefeito da coligação ´Tangará com Mais Saúde´. Somente depois disso é que o juiz eleitoral tomará as decisões. O ofício foi encaminhado ao TRE no último sábado.
Muraro teve contas reprovadas no Tribunal de Contas de Mato Grosso e a Justiça Eleitoral não concedeu registro para que fosse candidato. Na pesquisa Ibope divulgada, no final de semana, ele estava com 31% das intenções de votos e o atual prefeito, Julio Ladeia, com 39%. Azinate (PMDB) aparece com 17%. A pesquisa foi registrada com número 752/2008.