A comitiva liderada pela embaixadora da Suécia no Brasil, Annika Markovic, formada por doutores em Ciências Agrícolas, representantes de entidades não governamentais ligadas ao Meio Ambiente daquele país (institutos e empresas privadas) e representantes da Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, foi recebida hoje pelo governador Blairo Maggi, e também esteve na secretaria de Meio Ambiente (Sema), conhecendo as ações desenvolvidas pelo Estado. Uma da questões levantadas pelos suecos foi sobre os efeitos em Mato Grosso da crise econômica internacional. O secretário de Planejamento, Yênes Magalhaes, explicou que o Estado não esta sofrendo “porque produz alimentos e serviços ambientais”.
Eles também se mostraram interessados na questão da recuperação de áreas degradadas e na viabilização de parcerias com o governo do Estado na área ambiental e da agricultura, fizeram várias perguntas sobre os programas ambientais. O secretário Luis Daldegan disse que a prioridade é fortalecer ainda mais a política e a gestão ambiental, por meio da implantação de programas como o MT Legal – que visa a regularização fundiária e ambiental -, que dê sustentação as ações em busca do desenvolvimento sustentável, com qualidade de vida para a população.
“Mato Grosso e a região tem um grande potencial e um trabalho significativo de benefício e meio ambiente. Acredito que os membros da comitiva estão bastante interessados no que viram e, vão levar para a Suécia, com um grande interesse em firmarmos termos de cooperação em especial nas áreas de Meio Ambiente, Agricultura e Educação”, disse a embaixadora Annika Markovic. Não foram fornecidos mais detalhes dos prováveis acordos de cooperação nem quando devem ser firmados.
A comitiva é formada por professores, pesquisadores, engenheiros florestais e representantes de entidades governamentais e não-governamentais. Eles também visitaram fazendas, acompanhados do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso – Famato, Rui Prado, que apresentou as potencialidades do Estado e suas conquistas no que se refere à produção sustentável. Buscando desmistificar temas como desmatamento para ampliar a área de produção, foi muito bem reforçado pelo presidente e técnicos da fazenda que a nova modalidade de plantio – Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura (ILPS) é uma prática que vem sendo aplicada nas propriedades rurais do estado. “Nós reconhecemos que agregar as culturas, ou melhor, fazer o giro da produção (gado, soja, pasto e floresta) tem trazido bons resultados ambientais e produtivos”, frisou o presidente da Famato.