O empresário Mauro Mendes, recém-filiado ao PSB, diz que não existe aliança impossível para as eleições de 2010, mesmo quando se trata do PSDB de Wilson Santos ou do PR de Blairo Maggi, de onde ele saiu para ingressar no partido socialista. Mendes diz apenas que é preciso ter coerência, mas não aponta qual seria a escolha coerente no caso dele decidir disputar o cargo de governador ano que vem.
Coerência, na avaliação dele, é discutir em cima de critérios e objetivos, com pessoas que queiram fazer política séria, pensando no melhor para Mato Grosso. Em todos os partidos, segundo ele, há pessoas bem intencionadas e outras nem tanto.
Por enquanto, Mendes diz que, por estar filiado a um partido, ele tem o dever de conversar com todas as siglas. Entre os temas estão sucessão, perspectivas de eleição e candidaturas. “É uma leitura do cenário político de 2010”.
Na avaliação dele, iniciar conversas com outros partidos defendendo candidatura própria já cria um processo de exclusão. No momento, o que está em discussão, segundo ele, são ideias, programas e projetos de governo. Ele afirma que exclui apenas “o retrocesso em Mato Grosso”.
Mendes diz que em nenhum momento colocou o nome dele à disposição do partido e nunca disse se seria ou não candidato em 2010. Também avalia que não são apenas 6 meses ou até mesmo 1 ano de campanha que vão indicar o melhor representante. O importante, na avaliação dele, é a imagem que a pessoa representa e a história dela.