O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Parglender, negou, hoje, a recondução imediata do defensor público-geral, André Luiz Prieto. Ele está afastado do cargo para que sejam apurados indícios de improbidade administrativa.
O ministro negou a recondução ao rejeitar pedido de suspensão da liminar que afastou Prieto no dia 21 de maio. Argumenta que a medida não causaria dano à ordem pública e instabilidade na Defensoria. A decisão deve ser publicada na terça-feira (05) e, por isso, Prieto informou que esperará para avaliar o que fazer.
Conforme Só Notícias já informou, o defensor público é acusado de várias irregularidades no comando do órgão público. Todas as ações foram propostas pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Prieto responde desde abril a ação penal por peculato (apropriação de dinheiro público), que teria sido praticado pelo menos 9 vezes, segundo denúncia que envolve ainda outros servidores ligados à administração da Defensoria. O defensor responde também a 2 ações civis que tratam dos casos denunciados e outra pela contratação de um buffet, o que só gerou uma ação civil pública até o momento, mas deve refletir também na esfera penal. Ao todo, Prieto é alvo ainda de outros 10 procedimentos no MPE. Ele foi afastado do cargo em 21 de maio.
A última denúncia (ação penal) proposta pelo MPE é sobre uma suposta fraude no fretamento de aeronaves.