O ex-secretário Estadual de Fazenda Marcel de Cursi vai continuar na cadeia, em Cuiabá, onde está há mais de um ano. O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Antônio Saldanha Pinheiro, negou pedido de liminar em habeas corpus para que ele fosse solto. Foram vários pedidos negados, nos últimos meses, no judiciário para ele obter liberdade.
Cursi, que foi secretário na gestão de Silval Barbosa (que também continua na cadeia) foi preso na primeira fase da Operação Sodoma da Polícia Civil pela suspeita de participação em um esquema de cobrança de propina para concessão de incentivos fiscais a empresas privadas. Essa prisão preventiva já foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Posteriormente, houve um mandado de prisão pela suspeita de receber propina no valor de R$ 3,5 milhões de transportadores que mantinham contrato com o poder público por meio de depósitos na conta de uma empresa de fachada registrada em nome da sua esposa, Marnie de Cursi.
O último mandado de prisão foi autorizado pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, no dia 26 de setembro deste ano pela suspeita de ter sido favorecido do esquema de corrupção que desviou R$ 15,7 milhões dos cofres públicos.
O dinheiro teria sido desviado por meio de uma fraude no pagamento destinado à desapropriação do bairro Jardim Liberdade I autorizado na reta final da gestão de Silval.