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STJ começa definir execução de pena de desembargador; ele também é investigado por venda de sentença para prefeito de Sinop

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Os ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) iniciaram, hoje, uma discussão sobre a possibilidade do início imediato de execução da pena de um desembargador condenado pelo STJ. Segundo informações do tribunal, o desembargador do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, Evandro Stábile foi condenado pelo próprio STJ a seis anos de prisão, em regime fechado, por corrupção passiva.

Provas mostram que o desembargador participou de  um esquema de “venda” de decisões judiciais. A condenação do STJ, de acordo com informações da assessoria de comunicação do tribunal, foi dada em ação originária, ou seja, por tratar de um desembargador, o caso teve início no STJ.

Durante a sessão de hoje, a Corte Especial, colegiado composto pelos 15 ministros mais antigos do STJ, rejeitou um recurso apresentado pela defesa do desembargador contra a condenação. Após a rejeição, a relatora do caso, Nancy Andrighi, considerou que a apreciação da matéria foi “exaurida” e apresentou uma questão de ordem recordando um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

No último dia 17, o STF decidiu que pessoas condenadas em segunda instância devem começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (final do processo). Os ministros da corte especial então iniciaram um debate sobre se, na decisão do colegiado, cabe a aplicação do novo entendimento do STF.

A votação da questão de ordem foi suspensa depois que a vice-presidente do tribunal, ministra Laurita Vaz fez um pedido de vista. Pelo regimento do tribunal a ministra tem 60 dias, que podem ser prorrogáveis por mais 30, para devolver o processo para que a votação da questão de ordem seja retomada pelo colegiado.

O desembargador também foi acusado de ter vendido uma sentença, por R$ 500 mil, para o prefeito de Sinop, Juarez Costa, se manter no cargo, ainda no primeiro mandato. Juarez está concluindo a segunda gestão. O prefeito nega as acusações. A denúncia havia sido feita para a Polícia Federal. Stabile era presidente do TRE – Tribunal Regional Eleitoral- e, durante as investigações de outras denúncias, acabou sendo afastado das funções.

(Atualizada às 10:10h em 3/2)

 

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