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STF prorroga prisões de autoridades e bicheiros presos na Operação Furacão

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O ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou há pouco, por cinco dias, a prisão temporária de todos os detidos na Operação Furacão, que terminaria à meia-noite. O inquérito do caso tramita sob segredo de Justiça no tribunal.

A decisão se deu a pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, e de delegado da Polícia federal (PF). Os advogados dos detidos estão sendo avisados da decisão.

A operação, deflagrada na última sexta-feira (13), prendeu 25 pessoas, até o último balanço divulgado. Entre os presos estão contraventores, delegados, juízes e desembargadores, acusados dos crimes como tráfico de influência, corrupção e envolvimento com jogos ilegais.

A Polícia Federal encontrou uma série de objetos de luxo e o equivalente a cerca de R$ 5,5 milhões, em cheques e moedas de vários países, durante a operação, segundo balanço de apreensões divulgado hoje (17).

Foram apreendidos, de acordo com a PF, uma lancha de 41 pés (12,5 metros), 51 veículos de luxo, 523 jóias, 160 relógios de luxo, 14 pistolas e cinco revólveres de calibres diversos, sendo alguns de uso restrito por autoridades públicas de segurança. Há também 829 munições e três coletes à prova de bala.

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