Os ministros do STF acabam de rejeitar, por unanimidade, os embargos de declaração do deputado Pedro Henry (PP) e está mantida sua condenação por envolvimento no mensalão. A pena está mantida com 7 anos e 2 anos de reclusão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pagamento de multa de aproximadamente R$ 930 mil.
A defesa de Henry suscitou dúvida e contradição de ementa do acórdão quando ao delito de lavagem de dinheiro, alegando que deveria ser suprimido que atos seriam feitos por ato pelo núcleo financeiro do caso mensalão. A estratégia da defesa buscaria absolver Henry.
O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, apontou que o argumento “é improcedente” e que a “ementa resume com fidelidade a condenação, dentre eles de lavagem de dinheiro”.
Líder do PP na Câmara durante primeiro mandato de Lula, Pedro Henry foi apontado como um dos articuladores de apoio de parlamentares ao governo em troca de vantagens financeiras. Além de Henry, foram condenados os deputados Valdemar Costa neto (SP) e os petistas João Paulo Cunha e José Genoíno, também condenados a prisão e multas.
No entendimento do STF, ano passado, quando houve as condenações, os 4 deputados perderiam automaticamente seus mandatos, mas como cabiam estes últimos recursos, eles ainda permanecem no parlamento.
(Atualizada às 16:42h)