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Stábile diz que só deixa TRE se for obrigado

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Mesmo sob pressão, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Evandro Stábile, afirmou que deixará o cargo somente se for obrigado pela Justiça e que jamais se vai se afastar de forma voluntária. Apesar de demonstrar certa resistência, Stábile votou a favor do afastamento de todos os membros do Pleno do TRE, cuja decisão deverá ser tomada em consenso com os juízes-substitutos na próxima terça-feira (1).

Após a abertura do inquérito da Polícia Federal, que apura esquema de venda de sentença no Judiciário, a situação se tornou caótica. Imagens mostram, inclusive, o presidente do TRE conversando com pessoas investigadas, como, por exemplo, com a prefeita cassada de Alto Paraguai, Diane Alves (PR).

Há indícios de que o marido dela, advogado e ex-prefeito, Alcenor Alves, tenha atuado como intermediário na compra da decisão em favor da ex-prefeita.

Stábile, no entanto, alega que não há motivo plausível para deixar o cargo, pois não existem provas concretas com ele. “São relatos de pessoas comuns em locais públicos”, disse, a respeito das fotografias. O presidente do órgão eleitoral está sendo investigado ainda por procedimento administrativo disciplinar, juntamente com o juiz Eduardo Jacob. A comissão, prevista para ser aberta na próxima semana, será presidida pelo desembargador Sebastião de Moraes Filho.

O pedido de sindicância foi feito pelo juiz federal e membro do TRE, César Augusto Bearsi, e pelo juiz federal substituto do Pleno, Jeferson Schneider.

A decisão dos desembargadores do TRE foi motivada pelo pedido de afastamento entregue pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

 

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