O prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato (PR), contestou o pedido do Ministério Público, que pediu a cassação dos diplomas dele e do vice, Ederson Dalmolin (PDT), com base na condenação do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), em julho passado, por abuso de poder político, em 2006. A argumentação do MPE é de que o TRE impôs a inelegibilidade de oito anos. Ele já apresentou defesa e aguarda o desdobrar do caso nos próximos dias.
Rossato disse, ao Só Notícias que o processo “ainda está em jurisprudência. Apenas recebi uma multa e não fui condenado [a inelegibilidade de 8 anos]”, explicou. Ao ser questionado sobre a possibilidade de ter o diploma cassado, como o do vice, ele foi cauteloso no seu posicionamento. “Eu não desconsidero nada, apenas vou me defender”, acrescentou.
No processo de 2006, o Ministério Público alegou que o prefeito, então no seu primeiro mandato, juntamente com o então candidato a deputado estadual Mauro Savi (PR) e seu vice, Luiz Nardi, teriam promovido um encontro com funcionários da associação comercial, com proposto de divulgar a candidatura de Savi.
Dilceu foi eleito com 20.448 votos (57,17% dos votos válidos) na conclusão da apuração oficial do TSE, na eleição de outubro. O ex-prefeito prefeito Chicão Bedin (PMDB) ficou com 13.809 votos (38,62%). Conceição Missio (PSOL) obteve 1.381 e Tônico Gemmi (PRB), 197 votos. 7.617 eleitores não foram votar (16,89%).