O prefeito Dilceu Rossato (PR) foi à câmara, na sessão de ontem à noite, e detalhou os investimentos realizados pela administração. Ele afirmou que ações são implementadas em todas as áreas e destacou que um maior volume de recursos, R$ 70 milhões, também deve acontecer em breve no assentamento Jonas Pinheiro, cujas licitações estão em fase preparatória. A ida do gestor ao parlamento municipal foi em atendimento ao requerimento do vereador Hilton Polesello (PTB), líder do governo no Legislativo.
Rossato destacou obras também em infraestrutura e articulações na educação. “Estamos pensado no município como um todo para 2016, 2017, 2018, 2020. Estamos fazendo o plano de mobilidade urbana, que vem atender uma cidade com 200 mil habitantes. O aeroporto que vamos inaugurar. As casas que estamos construindo, o Senai, Sebrae, Sesi, IFMT, Unemat, obras que vão melhorar a vida das pessoas. Há ainda o parque tecnológico que tem praticamente pronto o projeto e já compramos a área”.
Dilceu ainda destacou que a demora, às vezes, em obras ou projetos ocorrem por conta de trâmites burocráticos. “O que acontece na vida do político é diferente da iniciativa privada. Quando se busca recursos federais ou estaduais não se sabe quando eles chegam. Tem que se ter o projeto pronto para o momento que vir, acontecer. Plantamos no início do nosso governo e agora estamos fazendo a colheita. Nossa safra é gorda”.
“Enquanto maioria dos municípios de Mato Grosso não conseguem quitar suas folhas de pagamento, subimos 13,5% o salários dos professores e 10% de modo geral. Isso não é qualquer município, é só o que está planejado”, declarou. “Não deu para falar nem 40% do que estamos fazendo, respondemos só o que nos foi questionado. Todas áreas do município estão sendo contempladas. Nosso erro está na divulgação, nos preocupamos mais em trabalhar do que divulgar”.
O chefe do Executivo ressaltou que tem intenção de criar um grupo de trabalho e ir pessoalmente às empresas apontar o que está sendo feito na administração e também ser questionado pelos munícipes.
O vereador Irmão Fontenele (PROS) disse que algumas obras foram realizadas, porém, é preciso fazer mais. “Até porque a gente vê a arrecadação do município. Somos oposição, mas oposição inteligente e aquilo que é bom para o município vamos defender. O papel do vereador é fiscalizar, cobrar e vamos fazer isso. Eu acredito que o município vai crescer e que ainda virão várias obras”.
Já o vereador Bruno Stellato (PDT), da base de sustentação, afirmou que o prefeito sabe que, até o momento, a administração está um pouco abaixo do esperado. “Ele encontrou diversas dificuldades e colocou essas dificuldades aqui para todos, a maioria delas a gente já sabia. Estamos entrando em uma crise nacional, uma dificuldade financeira tremenda do governo federal, então muitos repasses aos municípios dependem da União e isso atrasa. Alguns [repasses] não estão saindo, ao mesmo tempo o Estado também encontra dificuldades e tudo isso termina aqui no município. A prefeitura tem que se virar para conseguir atender a demanda”.
(Atualizada às 9h15)