O prefeito Chicão Bedin (PMDB) avaliou a decisão da Sema em interditar a área onde é depositado lixo como “mal entendido”. Para ele, a situação do aterro estava com irregularidades acentuadas em 2009, quando todo o lixo orgânico estava a céu aberto. “Fizemos correções, cercamos a área, instalamos a cobertura e valas para o lixo séptico, assumimos diversos compromissos e conseguimos diversas licenças. Teve uma época que apenas quatro aterros tinham licença e o de Sorriso era um deles”.
O prefeito frisou ainda que os motivos do embargo estão ultrapassados, pois há uma nova lei que reduz a distância de um aterro até o aeroporto. “Havia sido acordado na gestão passada que o município buscaria uma nova área porque o aterro estaria, na época, muito próximo do aeroporto. No entanto, isto mudou. Inicialmente a distância do aterro até o aeroporto era de 13 quilômetros, e agora é abaixo de 10, e o nosso está a 9 quilômetros. E a Sema ainda tem o entendimento de que teríamos que oferecer uma nova área, porém agora estamos apresentando a Secretaria que o aterro sanitário não é mais problema para o aeroporto”.
O prefeito acredita que ainda hoje a Sema deve libe o aterro. A Sema alega ainda que foram encontrados lixo hospitalar no aterro. No entanto, Chicão alega que “foi feito por ato voluntário de alguém. Pois desde o ano passado uma empresa privada é responsável pelo recolhimento deste lixo hospitalar que é levado para Cuiabá”.
Quanto as irregularidades apontadas pelo analista ambiental da regional Norte da Sema, Eliel Ferreira, o prefeito afirmou que “o técnico está totalmente desinformado. Lamento que este técnico não tenha conhecimento do processo. Temos documentos que provam isto. Ele está equivocado, escreveu coisas que não são verdadeiras”.