Os vereadores Luis Fábio Marchioro (PDT), Leocir Faccio (PDT), Polesello (PTB) e Chacrinha (PR) estão pedindo apoio da administração municipal e dos demais parlamentares para que o município se mobilize no sentido de trazer para Sorriso a reunião do Grupo Interministerial de Trabalho (GTI), sobre o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a área de influência da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém).
De acordo com Luis Fábio, o Grupo de Trabalho está em dúvida se traz o encontro para Sorriso ou leva para o município de Sinop. “Nosso município sediou uma das primeiras consultas públicas de elaboração do plano e nós queremos trazer novamente as discussões para Sorriso. Precisamos levantar a guarda e não permitir que outros municípios se beneficiem em detrimento nosso”, argumenta Luis Fábio, salientando que, além de os projetos do governo federal preverem o cruzamento das rodovias BR 163 e BR 242, Sorriso está interessado ainda em sediar o Fórum BR 163 Sustenável da região.
O requerimento, que apresenta dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e todas as características físicas e o perfil sócio-econômico do município será encaminhado à Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, com cópias ao Ministro da Integração Nacional, Geddel Quadros Vieira Lima e ao Ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento.
O GTI foi criado em março de 2004, através de um decreto presidencial, responsável por propor um projeto de desenvolvimento para a área que sofre impactos da rodovia (uma região de 1,23 milhões de quilômetros quadrados, que representa 24,6% da Amazônia Legal). Quase metade desse território (45,9% ou 565 mil quilômetros quadrados) está dentro de áreas de proteção ambiental. Entretanto, os estudos para elaboração do Plano apontam que a região é palco de desmatamento, grilagem de terras e violentos conflitos fundiários.
Compõem o GTI BR-163 Sustentável: a Casa Civil da Presidência da República, Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Federativos; Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica e Secretaria-Geral da Presidência, além de 17 ministérios.