O ofício foi encaminhado pela promotora Élide Manzini de Campos à câmara municipal de vereadores e solicitou que forneça informações sobre uma lei aprovada. A propositura em questão, autorizava o executivo a ceder, a título precário, uma área de 3 hectares para realização de um evento artístico privado, com live do cantor Eduardo Costa, realizado no último dia 14.
Apesar de aprovada pela câmara em sessão ordinária, a lei é de autoria e foi sancionada pelo prefeito Ari Lafin (PSDB). A área em questão fica localizada na MT-242, no Parque Tecnológico Luiz Giroletti. No ofício, a promotora solicitou “cópia legível de todos os atos legislativos referentes ao projeto”.
Campos também requereu “esclarecimentos motivados sobre quais foram as razões que levaram a aprovação da lei”. O legislativo tem 10 dias para responder às solicitações feitas pelo Ministério Público de Mato Grosso.
O espaço foi cedido à uma empresa, que organizou a live, que contou com a participação de outros artistas. O período foi entre os dias 10 a 14 para montagem e realização do evento, e de 15 a 21 deste mês para desmontagem da estrutura que abriu o evento.
Outro lado
O presidente da câmara de vereadores, Leandro Damiani, explicou que recebeu o ofício, no início da semana, e deve respondê-lo nos próximos dias, e informou que o espaço foi cedido de forma onerosa, com uma contrapartida. “A prefeitura recebeu um investimento de fibra ótica, de valor aproximado de R$ 40 mil, que foi puxada da cidade até o parque, e que agora vai ficar para o município”.
Ainda segundo Damiani, foram disponibilizados 2 minutos nas redes sociais de Eduardo Costa para divulgação do município. “Também houve a doação de cesta básica por mesa, cada mesa doou uma, que será entregue essa semana para o município. Metade para Assistência Social e outra para o Hospital de Câncer”.