Sorriso é uma das finalistas no eixo econômico das cidades médias, do prêmio Cidade Sustentáveis. A cerimônia de entrega do prêmio será nesta sexta-feira, no auditório do Masp, em São Paulo, com autoridades, líderes empresariais e representantes do Sistema ONU Brasil.
Entre os fatores que credenciam o município figurar no topo do ranking do Instituto Cidades Sustentáveis estão o conjunto de ações desenvolvidas pelo programa Eco Sorriso. Os municípios classificados em primeiro lugar terão a oportunidade de apresentarem a boa prática vencedora para lideranças, sábado.
Para o coordenador do programa, Diogo Martins, o reconhecimento mostra que a cidade segue no caminho certo em relação à sustentabilidade. “Só o fato de estarmos no grupo dos finalistas deste prêmio é muito gratificante, visto que o ‘Cidades Sustentáveis’ leva em consideração a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável”.
Atualmente, são desenvolvidas ações como a coleta seletiva de resíduos recicláveis porta a porta em 42 bairros da cidade (cerca de 70% do perímetro urbano), pontos de coleta de óleo de cozinha usado em todos os Cemeis e escolas da rede municipal de ensino, educação ambiental, além dos ecopontos para a entrega de recicláveis.
Unidades escolares contam com biodigestores, de modo que o resto das merendas vira biogás e biofertilizante. Com isso, a meta é ser a primeira rede pública do Brasil a implentar as “Escolas Lixo Zero”. O paço municipal também colocou em prática o “Gabinete Lixo Zero”, que, junto com a Estação da Sustentabilidade, estimula servidores e visitantes a fazer da reciclagem uma nova opção de vida.
O secretário municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Marcelo Lincoln, destacou que os avanços em sustentabilidade caminham lado a lado com os avanços no agronegócio. “Não há como se falar em desenvolvimento do agro sem falarmos em sustentabilidade, e aí, reforçamos que sustentabilidade vai além do olhar atento ao meio ambiente, visto que também engloba o desenvolvimento da economia e o cuidado com as pessoas”, destacou, listando bons exemplos de produtores sorrisenses, que desde o início dos anos 2000 já garantem a correta destinação das embalagens de agrotóxico.