O prefeito Ari Lafin assinou termo de colaboração com a Associação de Produtores da Gleba Barreiro permitindo que a entidade faça a gestão da praça de pedágio da via e manutenção asfáltica, pelos próximos 10 anos, e todo o trâmite foi definido em chamamento público. O valor básico do pedágio foi estipulado em R$ 10 por eixo dos veículos. A rodovia tem 97,56 quilômetros de extensão, sendo 74,95 quilômetros pavimentados com asfalto e 22,61 quilômetros ainda de chão batido.
“É assim, por meio do trabalho integrado, das parcerias e na cooperação que estamos mudando a realidade do nosso Município, tornando o asfalto realidade em muitos pontos de nossas vicinais, e a rodovia do Barreiro é um exemplo de união, de confiança e da atuação integrada entre Estado, Município e iniciativa privada”, disse Lafin.
O presidente da associação, Elton Dal Molin, ressaltou o pioneirismo para garantir asfalto sempre bom para ir e vir. “O Barreiro certamente é exemplo de um trabalho pioneiro, em que a soma de esforços resulta em benefício para todos”.
A rodovia, tem trechos de três vias originalmente estaduais, foi municipalizada em agosto do ano passado, e o governo do Estado passou ao Município de Sorriso o domínio e o patrimônio imobiliário de 59,97 quilômetros da MT 487, do entroncamento com a BR-163 até o entroncamento com a MT 222; e 37,59 quilômetros da MT 443, entre o entroncamento com a MT 487 e o entroncamento com a MT 242.
O Barreiro foi contemplada com o serviço de restauração, dentro de um lote de R$ 80 milhões em investimentos em infraestrutura executados pelo governo do Estado, nos últimos três anos. R$ 9 milhões tiveram como destino a restauração de 55 quilômetros de trechos já asfaltado nas duas MTs e R$ 20 milhões devem garantir que outros trechos, ainda de terra, passarão a contar com pavimentação.
Com essa melhoria executada, o Estado solicitou que as cancelas do pedágio – que já existia antes do recapeamento – fossem abertas e a Associação de Produtores do Barreiro, que atuava na manutenção dos trechos, deixasse de cobrar o pedágio. No entanto, a argumentação dos produtores foi que, com a melhoria do trecho, o tráfego de carretas e veículos triplicou na região, o que, consequentemente, estava impactando diretamente na necessidade de manutenção das vias. Começou nova articulação junto ao governo do Estado para a municipalização destes trechos, que se concretizou em agosto do ano passado. Depois começou a fase concessão para gestão da praça de pedágio, autorizada pelo legislativo e, depois disso, todo o trâmite para seleção da instituição para gerir a praça, via chamamento público.
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