Os vereadores que integram a Comissão de Inquérito Parlamentar criada para investigar os serviços da empresa responsável pelo transporte coletivo do município ainda não sabem quantos ônibus a empresa oferece para o serviço, quantos pontos foram construídos e nem o número de terminais para embarque e desembarque de passageiros.No final desta tarde, os três vereadores que compõem a CPI estiveram reunidos para analisar os documentos já entregues. Para o presidente da Comissão, o líder de governo Maximino Vanzella (DEM) não se pode fazer nenhum julgamento antes de analisar todos os documentos. “Estamos ainda no começo das investigações e não constatamos nenhuma irregularidade”, disse o presidente.
Segundo o relator, Marcelo Lincoln (PR), a empresa que venceu a licitação e assinou o contrato com a prefeitura em fevereiro de 2004, teria que ter instalado até o ano de 2008, 70 pontos de ônibus. “Nós não sabemos quantos abrigos para passageiros a empresa oferece, nem quantos ônibus, ainda não temos estas informações que já deveriam ser entregues pela empresa”.
A previsão é de que o relatório da CPI seja apresentado na câmara e votado em plenário dentro de 30 dias. Segundo o membro, Leocir Faccio (PDT) caso seja constatado que a empresa não está atendendo os serviços especificados no contrato, ela corre o risco de perder a concessão.