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Sorriso: corregedor diz que analisa denúncia contra vereador

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Deve ser apresentada, na sessão de segunda-feira (19), da Câmara de Sorriso, o pedido de criação de uma Comissão de Quebra de Decoro Parlamentar para investigar um vereador que estaria envolvido em casos de pedofilia. O corregedor do parlamento sorrisense, Hilton Polesello (PTB), disse, ao Só Notícias, que ainda está analisando a documentação enviada pelo delegado Thiago Damasceno, que oficializou a suspeita levantada em uma reportagem exibida em um programa de televisão da cidade.

O corregedor explicou que nestes casos, a investigação deve ser feita através de uma comissão de quebra de decoro, que tem como finalidade avaliar o comportamento, a ética e a moral de qualquer servidor público e vereador. Já a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é mais voltada a análise de contratos, de denúncias de corrupção entre outros desvios de dinheiro e interesse público. “Ainda não definimos, mas provavelmente iremos abrir uma comissão de quebra de decoro”.

Polesello disse que está avaliando, juntamente com a assessoria jurídica da câmara, todas as documentações do caso. “Se julgar procedente, na próxima segunda já iremos solicitar a criação de uma comissão investigativa, mas o que nós não podemos é ceder aos denuncismos baratos”, completou.

Conforme Só Notícias já informou, na terça-feira (13), a presidente da Câmara, professora Marisa Netto (PSD), confirmou a suspeita de que um vereador responde pelo crime de atentado violento ao pudor. Na segunda-feira (12), antes da sessão, o delegado Thiago Damasceno respondeu o ofício o que confirmou a suspeita. No documento, o delegado afirma que a polícia investiga dois casos de abuso de menores, sendo duas meninas. Um deles ocorreu em 17 de fevereiro deste ano, o outro teria ocorrido em 2007. Com a “comprovação” em mãos, todos os parlamentares foram favoráveis a criação de uma comissão para investigar o caso.

Para a presidente da Casa de Leis, se apenas uma das suspeitas for confirmada, já configura quebra de decoro, pois fere a ética e a moral que deve ser prezada no Legislativo. “Este caso, se confirmado, é muito mais grave e mais sério que a motivação da cassação dos outros três vereadores, pois envolve crianças e adolescentes. É difícil falar, sou mulher, sou mãe, não gostaria que isto estivesse acontecendo, mas está, e vamos averiguar a verdade dos fatos”.

A presidente da Câmara preferiu continuar preservando o nome do vereador suspeito, mas adiantou que em breve o nome virá a tona.

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