A Câmara de Sorriso colocará em debate, na sessão desta noite, o veto do prefeito Chicão Bedin (PMDB) ao projeto que regulamenta o aumento dos subsídios do prefeito, vice, secretários e vereadores para o próximo ano. De acordo com a assessoria de imprensa do Legislativo local, os reajustes estão previstos em lei e devem ser alterados a cada quatro anos. Os novos valores a serem discutidos e votados são referentes ao mandato de 2013 até 2016.
Conforme Só Notícias já informou, a proposta prevê que o salário de prefeito passe de R$ 11,3 mil (aplicado atualmente) para R$ 19 mil (mais de 65%); para vice-prefeito (que teve o maior reajuste) aumente de R$ 5,6 mil para R$ 12 mil e a dos vereadores, suba de R$ 4,9 mil para R$ 7,9 mil (mais de 50%). Para os secretários subiria de R$ 7 mil para R$ 11,5 mil (cerca de 60%).
Em entrevista coletiva, Chicão disse que vetaria o aumento por considerar a proposta imoral, “já que para cargos eletivos o aumento é de até 112%, enquanto para os servidores públicos foi de 35,9% aplicados em quatro anos”.
A presidente da câmara, Marisa Neto (PSD), rebateu a argumentação do atual gestor afirmando que a proposta não era imoral e sim obrigação dos parlamentares. Segundo ela, todos os parlamentares decidiram por votar o reajuste dois dias antes das eleições, na sexta-feira (5). Votação que não foi anunciada e que nenhum dos parlamentares quis fazer declarações após a votação, temendo consequências nas urnas.