Hoje deve ser um dia histórico na política sorrisense. Pela primeira vez a câmara municipal realiza uma sessão para analisar investigações da comissão de ética que podem culminar com punições e pedidos de cassações de mandatos de 3 vereadores que acabaram sendo presos, por ordem judicial, em junho, acusados de pedirem propina em troca de apoio para o prefeito Chicão Bedin. A comissão conduziu investigações por aproximadamente 40 dias e, daqui a pouco, será conhecido o relatório cuja tendência é pedir punições para os vereadores Gerson Francio (Jaburu), Chagas Abrantes e Roseane Marques – da bancada de oposição.
Foram analisadas grações de conversas entre vereadores e ex-secretários municipais que fizeram denúncias. Os 3 vereadores prestaram depoimentos e negaram todas as acusações. Gerson Francio alegou que estava investigando o prefeito e conversava sobre troca de apoio para “obter provas”. Chagas Abrantes afirmou ter sido vítima de armação política e que, nas conversas gravadas, não fez nenhum pedido de vantagens indevidas. Roseane também negou que tenha pedido propina em troca de apoio.
A sessão deve ter participação de diversos suplentes de veredores, de pelo menos 5 partidos, porque 3 suplentes não votam nos processos dos 3 acusados.
Os advogados dos 3 vereadores investigados vão fazer as defesas deles durante a sessão, que não tem horário para terminar.