O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa (PMDB), passou o final de semana no interior do Estado onde integrou a equipe do mini-estradeiro e ainda participou de uma audiência pública em Terra Nova do Norte, solicitada por ele próprio, para discutir um problema fundiário do município. No mini-estradeiro, que verificou um novo trajeto para a MT 130, que corta o nortão, Silval acompanhou deputados, secretários e o governador Blairo Maggi (PPS).
A audiência foi feita em conjunto com Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Prefeitura e Câmara municipais. Esse novo traçado da MT 130 é visto como uma alternativa para desafogar o trânsito da BR 163 e ainda promover o desenvolvimento de cidades como União do Sul, Analândia, Marcelândia e Feliz Natal, por exemplo. Foram percorridos pelo comboio cerca de 800 quilômetros, entre Rondonópolis e a região do Xingu, logo depois de Marcelândia, na BR 080. De Rodonópolis até Paranatinga a estrada é de asfalto, o resto é de chão. Mas o governo já prevê a entrega de mais 40 quilômetros de asfalto, após Paranatinga, no ano que vem.
Segundo o prefeito de União do Sul, Ênio Alves da Silva (PPS), o município carece de vias de acesso. Hoje, a única alternativa é praticamente a MT 423. Para ele, a possibilidade de abertura desse novo traçado da MT 130 vai facilitar o acesso à região, além de ser uma via a mais que vai diminuir o tempo de viagem e o valor do frete. “Isso vai permitir que levemos nossa produção para o sul do país com maior competitividade, o que também vai atrair mais investidores”, frisou.
O deputado Silval Barbosa destacou a importância dessa nova via de escoamento da produção e do tráfego para a região. Ele lembrou que vai permitir a integração da região norte e canalizar o desenvolvimento da região. Audiência pública – A audiência pública realizada a pedido de Silval, foi realizada em Terra Nova do Norte para discutir a regularização de uma área denominada Quatro Reservas, envolvendo quase 2 mil produtores, e a compensação dos parceleiros remanescentes do assentamento da antiga coopercana. O governo cedeu uma área para transferir o pessoal e como resultado da audiência, um grupo de trabalho foi montado para que ocupantes e parceleiros entrem em um acordo.
“Estou feliz com o resultado da audiência porque ocupantes e parceleiros entenderam que o governo está querendo resolver a questão. É o momento de aproveitar a oportunidade e resolver um dos problemas mais sérios de Terra Nova, que vem rolando há quase 20 anos. Com isso, os produtores terão mais tranqüilidade para investir”, ponderou o presidente da Assembléia. O secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcos Machado, afirmou existir a possibilidade de se fazer a regularização fundiária, desde que haja anuência dos parceleiros e de quem ocupou a terra.