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Sinop: vereadores protocolam denúncias de remédios vencidos no MPE

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Os vereadores Wollgran Araújo (DEM) e Fernando Assunção protocolaram, esta tarde, no Ministério Público Estadual (MPE) as denúncias de outro lote de medicamentos que venceram (e não podem mais ser usados) no almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde. Eles querem que a promotora Audrey Ility anexe os documentos no inquérito civil que já está aberto para investigar o caso.

Na última “descoberta”, vereadores apontaram que 6 mil comprimidos de ácido acetilsalicílico usados para tratar febre em resfriados e 460 de ácido folínico para pacientes com artrite reumatoide ou psoríase foram encontrados vencidos na secretaria. Também havia 881 frascos de metoclopramida para tratar distúrbios gastrointestinais e 41 tubos de pomadas de gentamicina para infecções nos olhos fora do prazo de validade.

Os documentos devem ser anexados no inquérito civil instaurado para apurar as denúncias feitas pela suplente de vereadora Zeila Benevides, que ficou cerca de dois meses na vaga de Assunção, e descobriu que parte dos medicamentos estocados – 9 mil frascos de sulfametoxazol (usado para tratar infecções bacterianas) – estavam com prazo de validade vencidos e que não poderiam mais ser usados.  Esse caso motivou a criação de CPI na câmara. O lote inicial era de 12 mil frascos de 100 ml do medicamento. Foram duas compras, sendo que a primeira, de 2 mil unidades, teve custo de R$ 1.480 e a segunda, de 10 mil frascos, no valor de R$ 7.400. O valor total foi R$ 8.880. O valor dos medicamentos que perderam validade seria de aproximadamente R$ 6 mil.

Conforme Só Notícias já informou, de acordo com a portaria do MPE, a Central de Apoio Logístico em Saúde de Sinop, onde os remédios foram encontrados, também estaria em situação irregular. “Há informação de que a CALS não possui inscrição no Conselho Regional de Farmácia (CRF) e, em razão disso, também não possui alvará sanitário. O decreto que instituiu a aludida central prevê que o gerenciamento e armazenamento dos materiais em estoque deve ser eficaz e seguro, para efetivo controle de distribuição e atendimento às unidades de saúde do município".

 

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