Vereadores formaram, hoje, uma comissão para acompanhar a luta do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad) quanto a portaria do Ministério do Meio Ambiente que proíbe a extração seletiva de algumas espécies como cedro e itaúba, garapeira, jatobá, jequitibá e cerejeira. O presidente será Júlio Dias, que participou no dia 11 deste mês, em Brasília, de uma reunião com a ministra Isabela Teixeira. Fernando Assunção é o relator e Hedvaldo Costa, Wollgran Araújo e Roberto Trevisan são os membros.
Conforme Só Notícias já informou, a ministra explicou que a portaria teve má redação, pois o ministério quis dizer uma coisa e o setor entendeu outra. Por isso ocorrerá a regulamentação e o setor conseguiu com a ministra o compromisso que todos os projetos de manejo aprovados (para retirada seletiva de árvores), protocolados e os estoques permanecem de maneira alterada, podendo ser praticados.
A mudança ocorre com o projetos apresentados após a data da portaria. Com a nova normatização para fazer o manejo deverá haver 15% de portas sementes, sendo que anteriormente era 10%.
Um trabalho técnico deve ser apresentado em até 6 meses para comprovar que essas espécies não são vulneráveis, pelo menos em Mato Grosso. O compromisso da ministra em criar um grupo técnico para estudar essa e as próximas portarias que poderão ser publicadas foi comemorada pelo setor madeireiro. Elas serão feitas e passarão por análise do grupo para que não ocorra mais esse tipo de desentendimento.
Em Mato Grosso, a Secretaria de Meio Ambiente, que havia tomado a mesma decisão do ministério, voltou atrás, e publicou decisão que revogava a restrição para extração seletiva destas espécies, O setor madeireiro, que é um dos mais importantes da economia mato-grossense, expôs ao governo estadual que a medida traria muitos prejuízo.