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Sinop: vereadores aprovam veto de prefeito e derrubam própria decisão sobre estacionamento; Dalton levanta suspeitas

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Os vereadores da bancada de situação acabam aprovar o veto do prefeito Juarez Costa derrubando o tempo de 15 minutos sem pagar pelo estacionamento na área central quando o sistema de pagamento vigorar (provavelmente ano que vem ). Foram contrários a decisão de Juarez os vereadores Dalton Martini, Fernando Assunção, Wollgran Araújo e Carlao da Asa

Os demais voltaram atrás em suas próprias decisões – em sessão anterior eles aprovaram a emenda concedendo 15 minutos de estacionamento sem cobrança. Eles estiveram reunidos, há poucos dias, com Juarez que havia cobrado para recuarem e aprovarem o veto.

"Preocupa muito esta votação. A avenida Julio Campos foi construída pelo povo, então por que não pode dar 15 minutos para a população? Até em shopping tem isso. Nada contra o prefeito, mas parece que já o estacionamento já está destinado a alguém que não quer o tempo de tolerância. Até semana passada, o veto ia ser derrubado. Agora, pasmem, terá apenas quatro votos", criticou Dalton.

O vereador Roberto Trevisan explicou sua mudança de decisão. "Nenhuma pressão do prefeito. O vereador é passível de mudar o voto, desde que seja de encontro com a sociedade. Em primeiro momento, eu era contrário ao veto. Mas o prefeito chamou os vereadores em uma reunião e explicou o uso do parquímetro e queríamos que as entidades de classe participassem, e assim aconteceu, que foram favoráveis a cobrança do parquímetro que é minuto a minuto. Então mudamos de opinião por causa das entidades de classe. A gente deu a opinião para a CDL e a ACES que se manifestaram a favor do veto. Há uma cobrança política de empresários que são contra o prefeito", afirmou.

Mas não foi bem desta forma que o vereador expôs. Alguns empresários estiveram na sessão na expectativa que a tolerância de 15 minutos fosse mantida. Pela manhã, em uma reunião entre dirigentes das entidades e alguns vereadores, o presidente da Câmara dos Diretores Lojistas, Afonso Teschima Junior, e diretores, defenderam a tolerância de 15 minutos. Na ACES, houve divisão de opiniões. O presidente Rodolpho Mello foi contrário aos 15 minutos gratuitos e disse, esta noite, que a decisão foi unanime. “A forma mais justa é cobrar pelo que foi usado” pois o tempo de tolerância dá uma sensação de “falsa vantagem” para o consumidor. “Se a pessoa ficar 16 minutos, ela pagará uma hora inteira. Não somos a favor disso e não queremos que seja cobrado dessa forma. O correto é a instalação de parquímetros para cobrar somente o tempo em que o veículo ficar estacionado”, disse, ao Só Notícias.

O ex-diretor da ACES Wester Cardoso Campos, diverge do presidente e se manifesta favorável aos 15 minutos gratuitos. 'Não é justo. Se não tiver o tempo de tolerância, vamos colher assinaturas e derrubar este projeto” declarou.

(Atualizada às 21:45hs – foto: Herbert de Souza)

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