O projeto de lei que reajusta em 7,39% o salário dos servidores municipais e o da prefeita Rosana Martinelli (PR) e seu vice Gilson de Oliveira (PMDB), para o próximo mandato, foi retirado da pauta de votação da última sessão ordinária do ano, ontem à noite. A matéria foi encaminhada pelo Poder Executivo. No entanto, a pedido do líder do prefeito, vereador Ademir Bortoli (PMDB), o projeto foi retirado.
“Foi um projeto que veio por engano da prefeitura. Era para ser somente o projeto que reajusta o salário dos servidores e veio junto este outro [prefeito e vice]. Então, retiramos para deixar somente o de reajuste aos servidores municipais”.
O líder do prefeito afirmou ainda, em entrevista ao Só Notícias, que será realizada uma sessão extraordinária, nesta quarta-feira, às 14h, para votar os projetos pendentes. “O projeto que reajusta o salário dos servidores volta”, afirmou Bortoli (foto).
O vereador Fernando Assunção (PSDB), da bancada de oposição, articula para que o projeto de reajuste salarial aos cargos eletivos (prefeito e vice) não venha para a câmara. “É um projeto de iniciativa exclusiva do Executivo. É o prefeito que envia para a câmara. O meu entendimento é que se ele voltar para casa é votar contrário. Por mais que tenha a característica de ser por uma mera reposição salarial, o meu voto sobre qualquer tipo de reajuste para os cargos eletivos é contrário. A gente vem trabalhando com as comissões para que esse projeto nem venha para casa e que venha somente o que reajuste ao salário dos servidores do quadro do Legislativo e Executivo”.
Atualmente o salário do prefeito é de R$ 22,6 mil e, se reajustado conforme o projeto, passaria para R$ 24,3 mil. O do vice-prefeito passaria dos atuais R$ 11,3 mil para R$ 12,1 mil.