O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Adriano Perroti, confirmou, ontem à noite, que foi suspensa a paralisação dos professores da rede municipal, programada para iniciar esta semana. Porém, o estado de greve continua. Ele protocolou, nesta segunda-feira, na prefeitura, ofício solicitando reunião na primeira semana de março para tratar das reivindicações de 4,11% de reposição e aumento salarial de 10,89%, implantação do plano de saúde, aquisição de equipamentos de trabalho para as zeladoras (como carrinho para transporte de balde, vassouras, botas e luvas), vagas em creches para filhos, uniformes para vigias e zeladoras de todas as secretarias, inclusão de todos os servidores no plano de cargos, carreiras e salários, pagamento do 13° sobre a remuneração. Também é reivindicada contratação de funcionários para a área de limpeza do Pronto Atendimento.
O presidente do sindicato disse, ao Só Notícias, que servidores das demais secretarias também vão aderir ao estado de greve, caso a prefeitura “não sinalize qualquer negociação com a categoria. Volta à pauta tudo o que cobramos ano passado, sendo que o prefeito não atendeu nem 30% do que foi pedido. Mas trabalhando com esses pedidos para maio, não sendo atendidos, teremos o amparo legal para fazer a paralisação, não só dos professores, mas de todos os servidores, principalmente na cobrança do plano de cargos, carreiras e salários”, advertiu Perotti.
Adriano disse que, se houver a necessidade de fazer greve, será amplamente discutida com todos os servidores municipais, cerca de 3 mil.
(Atualizada às 09:59h)