Os servidores municipais da Educação decidiram, agora há pouco, manter a paralisação, iniciada na última quarta-feira, e, definiram ainda, uma nova assembleia, na próxima 2ª feira, às 8h, em frente a secretaria municipal. “A decisão foi em unanimidade. Foi marcada assembleia para segunda-feira”, explicou, ao Só Notícias, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Sidinei Cardoso. “A gente não teve nenhuma contra proposta concreta. Em outubro, protocolamos a proposta, tivemos várias conversas mas, por escrito, nada”, acrescentou.
De acordo com ela, o único posicionamento da prefeitura foi o documento enviado dia 11 (sexta-feira), que acabou rejeitado pela categoria. “Aquilo não foi uma proposta, era um documento para formar uma comissão. Eles agora estão lá [na prefeitura] fazendo estudo com a secretaria estadual, mas não estamos participando”, disse.
A categoria está reivindicando do Executivo que todos funcionários municipais (professores, zeladoras, merendeiras, técnicos) sejam inseridos no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além da criação da jornada de 30 horas/semanais para professores.
Conforme Só Notícias informou, ontem, dois técnicos da Secretaria Estadual de Educação chegaram em Sinop para auxiliar nos estudos que o Executivo municipal está realizando. De acordo com assessoria da prefeitura, estão sendo avaliados também os pontos destacados pela categoria, como déficit de escolas, quantidade de salas de aulas necessárias bem como a possibilidade de repassar para a administração estadual, o gerenciamento de algumas escolas que atualmente fazem parte da rede municipal. A previsão de conclusão do estudo é amanhã. Ainda segundo assessoria, membros do Sintep foram convidados para participar, no entanto, não compareceram.
A rede conta com aproximadamente 1,4 mil profissionais da educação e, de acordo com levantamento da Secretaria de Educação, há 13.827 estudantes matriculados, sendo 10.145 no ensino fundamental e outros 3.682 na educação infantil.