A possibilidade de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Empreteiras na câmara, para apurar falhas e atrasos em obras municipais, não preocupa a administração. O posicionamento é do secretário de Governo, Ademir Bortoli (PROS), que justificou de modo geral, problemas das empresas nas licitações ou até a não participação delas em alguns casos, o que apontou dificultar o andamento dos trabalhos.
O pedido de CPI já pode ser apresentado hoje. “Não preocupa a prefeitura porque não há nada de irregular do lado dela. O que acontece é que as vezes há problemas no processo licitatório por parte das empresas. No caso da escola Belo Ramo, por exemplo, para ajustes no telhado, foram duas licitações. Na primeira, nenhuma empresa apareceu. Na outra, 3 surgiram mas uma estava com certidão irregular. Demos prazo até 4ª feira, porque a lei prevê que para abrir a carta convite, é preciso todas estarem regulares”.
O secretário declarou que nos casos em que a administração identifica falhas e também reconhece que a responsabilidade é de uma empresa, as devidas medidas são tomadas. “Com toda certeza são tomadas, porque a preocupação é com o que a população vai receber”.
Pelo menos três vereadores já se manifestaram favoráveis à CPI, Fernando Assunção (PSDB), Wollgran de Lima (DEM) e Cláudio Santos (DEM), mas ainda faltam duas assinaturas para que o pedido seja apresentado.
Além do problema na Escola Belo Ramo, outros destacados pelos legisladores são relacionados às seis creches que tiveram as construções lançadas em 2012. As dos bairros Jardim das Nações, Jardim Jacarandás e Sebastião de Matos, estão totalmente paradas. Estão em fase final de construção -com vários meses de atraso-, as dos bairros Gente Feliz, José Adriano Leitão e Daury Riva. Cada unidade tem 1.118,48 metros quadrados.