Uma interpretação errônea por parte de alguns vereadores gerou informações desencontradas sobre o projeto de lei da prefeitura pedindo autorização para criar mais cargos. A prefeitura informou, através da assessoria, que não serão criados 552 cargos, e que a intenção é criar 18. “Na verdade, o que estamos pedindo é a criação de 17 novos cargos efetivos, um comissionado e alterando o número de vagas existentes no lotacionograma geral, criado em 1999. Hoje, por exemplo, se tivermos que fazer concurso público não poderemos abrir vagas para médicos e professores, pois não há mais vagas disponíveis”, relatou o secretário de Administração, Hildebrando Araújo França.
Dos três concursos realizados durante a administração Nilson Leitão, o único onde há previsão de contratação é o último (2006) e apenas para duas funções, 32 vagas para operário braçal e 19 para técnico em enfermagem. Isto, segundo França, significa dizer que em 2008, poderão faltar médicos e professores na rede pública, caso o projeto de lei 032/07 não seja aprovado.
No projeto, constam 200 vagas para os 17 novos cargos criados, um para o cargo comissionado como chefe de departamento e mais 315, readequando o número de vagas para 35 das 105 funções existentes no quadro geral de funcionários efetivos. Na mensagem do projeto, o prefeito justifica o envio da matéria em função da crescente demanda por serviços públicos, “exigindo da prefeitura resposta cada vez mais rápida e eficiente aos anseios da sociedade. Não estamos buscando provimento apenas para esta gestão, mas principalmente para as futuras, sanando todas as defasagens que nos foram apresentadas neste período”.
“Encaminhamos a mensagem em caráter de urgência, justamente porque a nossa intenção era lançar o edital para o concurso público e realizar as provas ainda neste final de ano. Como os prazos já foram esgotados (cinco dias prorrogáveis por mais cinco), esperamos que nossos parlamentares votem favoravelmente, na próxima sessão”, acrescentou o prefeito.