Como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, a ala feminina do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Democratas (DEM) entregou, ontem, ao secretário de governo, José Pedro Serafini, propostas de ações com foco na mulher sinopense. O documento tem por base o “II Plano Nacional de Políticas Para as Mulheres”, segundo o qual é preciso unir os entes federativos para garantir mais cidadania às brasileiras. O texto diz ainda que caberá às próprias mulheres se organizarem para definir metas e cobrar resultados, trabalho que está sendo feito pelo PSDB Mulher.
O encaminhamento ao executivo municipal pede atenção aos quatro pilares básicos da cidadania: Trabalho e renda, através de programas de qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho como o “Barriga Cheia” desenvolvido na administração do PSDB, DEM e parceiros; Segurança com ações de proteção à mulher vitima de violência doméstica, readequando a “Casa da Mulher”, implantando a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e promovendo campanhas de esclarecimentos da Lei Maria da Penha; Educação inclusiva de meninas e mulheres a um ensino de qualidade e Saúde garantindo e ampliando o acesso aos exames preventivos para detectar o câncer uterino e de mama, os maiores vilões da saúde da mulher.
A pauta de sugestões protocolada junto ao secretário de governo também cobrou a reativação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e o funcionamento imediato do mamógrafo que deixou de funcionar há três anos e é fundamental para o diagnóstico precoce do câncer de mama e seu efetivo tratamento.
Zeila Benevides, presidente do PSDB Mulher, lembrou que as diferenças partidárias não podem se sobrepor às necessidades da população. “Nossa visita não teve objetivo de afrontar a atual administrar, mas mostrar que mesmo fora do poder podemos e devemos contribuir para o conforto e bem-estar de nossa gente. É o que fizemos aqui hoje, entregamos sugestões que, acatadas irão dar mais dignidade à mulher sinopense e suas famílias”.
A cobrança da aplicação das politicas públicas para a mulher será feita através da sociedade civil organizada em entidades de classe, clubes de mãe, pastorais e profissionais liberais.