A filiação do governador Pedro Taques ao PSDB, anunciada ontem à tarde pelo presidente nacional, Aécio Neves, deve fortalecer o diretório municipal do partido em Sinop para as eleições do ano que vem. “Vem reforçar a sigla para a disputa do pleito. É o reconhecimento de um trabalho. Mostra a confiança do governador no Nilson Leitão, responsável pela articulação, e no próprio grupo. A expectativa agora é que um grande número de empresários e produtores venham se filiar conosco”, avaliou o presidente do diretório, Cleyton Laurindo.
Ele aponta que, apesar de ainda não haver definição de nomes para a disputa do ano que vem, a “polarização” política no município tem aumentado o número de filiações, situação que, agora, deve ser reforçada com a chegada de Taques. “O atual prefeito (Juarez Costa) tem o mérito de ter conseguido unir a sociedade contra ele. E, no município, o PSDB é o partido referencial de oposição. O empresariado está vindo fortalecer porque acredita e confia nos nossos quadros”, afirmou.
Conforme Só Notícias informou em primeira mão, a solenidade de filiação de Taques deverá acontecer no próximo dia 29, em Cuiabá. O governador também vai fazer parte da executiva nacional. A tendência é de Taques atrair diversos prefeitos, deputados e vereadores para o PSDB.
Taques bateu martelo para entrar no PSDB no domingo, em encontro com o presidente do partido em Mato Grosso, Nilson Leitão, que fez 'a ponte' com Aécio e a cúpula nacional. Ele passa a ser o principal líder do partido no Estado e sua filiação também é considerada uma conquista política histórica para o PSDB, articulada por Leitão, que também foi um dos principais articuladores da candidatura de Taques a governador. O PSDB fosse o primeiro partido a se aliar com o PDT e apoiá-lo.
Pedro Taques passa a ser o sexto governador tucano. Geraldo Alckmin comanda São Paulo, Beto Richa, o Paraná, Marconi Perillo, Goiás, Simão Jatene, o Pará, Reinaldo Azambuja, o Mato Grosso do Sul. O último governador tucano a comandar Mato Grosso foi Dante de Oliveira, em 2002.
O governador confirmou, há uma semana, a saída do PDT, onde militou vários anos e se elegeu senador, tendo cumprido 4 anos e disputado, ano passado, o governo estadual. Caiu fora da sigla pedetista por discordar, desde quando estava no Senado, com a permanência na base aliada do governo Dilma, alvo de suas criticas devido os casos de corrupção e inércia em vários setores.