O presidente da câmara, Mauro Garcia (PMDB), fez um balanço dos dois anos de sua gestão que será concluída no final de dezembro e apontou que um dos principais pontos positivos foi a contenção de gastos e devolução de recurso públicos, no valor de R$ 1,4 milhão, para prefeitura, ano passado. Além disso, ele destacou o valor economizado do duodécimo, repassado através de aditivos para Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Sinop. Na época, a entidade estava com as contas no ‘vermelho’ e corria o risco de fechar as portas por falta de dinheiro.
“Tivemos oportunidade de prezar pela economia na câmara. Ano passado, tivemos mais de R$, 1,4 milhão de economia, que foram devolvidos para prefeitura de Sinop para que pudesse estar fazendo obras. Algumas que estão sendo executadas têm a participação do legislativo. Ajudamos a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) para que não fechasse as portas. Entre outra entidades que foram beneficiadas por ações desta gestão. Foram dois anos positivos e esse vamos fechar com uma econômica. Devolveremos um montante significativo no final deste ano. Não existe nada construído em Sinop, que não tenha participação e passado pelo Poder Legislativo”, disse Garcia, ao Só Notícias.
O presidente descartou que a polêmica do aumento superior a 40% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) aprovado pelos vereadores, em 2015, teve reflexo negativos nas eleições deste ano. “O vereador têm que avaliar, votar o que é bom e o que é ruim. Não acredito que aprovação do IPTU ‘respingou’ para que não se reelegesse. Tudo que foi discutido com as entidades de Sinop, na questão do aumento do IPTU, o legislativo cumpriu rigorosamente. Até mesmo quando houve um acordo e depois a prefeitura acabou recuando e fazendo aquilo que deveria ter feito. Se fazermos uma avaliação e realmente as pessoas que pagam e acham que o valor venal é o colocado na avaliação na casa dele. Ou seja, está muito a baixo do que real. Não vejo que isso tenha refletido na minha reeleição. Pelo contrário, me sinto vitorioso, apenas perdi a eleição para legenda. Acredito que fizemos um bom trabalho no município e queremos dar continuidade com esse trabalho", acrescentou.
Mauro ressaltou que não descarta possibilidade assumir uma secretaria. No entanto, reforçou que não houve convite da prefeita eleita Rosana Matinelli (PR). “Para ser secretário preciso ser convidado. Porém, isso não ocorreu. Para ser vereador alguém precisa se licenciar para poder assumir. Eu sou do grupo e discutimos o que será melhor. As vezes é necessário fazer o que o grupo político define. Estamos a disposição e entendemos que fizemos um bom papel durante esse tempo que estivemos na câmara. Havendo oportunidades [de ser secretário] estaremos prontos. É assim que político deve fazer e pretendemos continuar na vida pública”, concluiu.