Os servidores públicos municipais aguardam, para hoje, a contraproposta da prefeitura quanto às mudanças estruturais administrativas, propostas para o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). O presidente do sindicato da categoria, Adriano Perotti, disse, hoje, ao Só Notícias, que a intenção da administração seria aprová-lo este mês, mas, para entrar em vigor somente em 2013, devido ao impacto financeiro (valor não divulgado).
Em contrapartida, nas discussões que ocorrem desde sexta-feira (16), o presidente afirmou que a categoria propôs mudanças no texto para que seja aprovado e entre em vigor, em 2012. Para os funcionários que tem o nível superior, por exemplo, das quatro classes propostas inicialmente pela prefeitura (A, nível superior; B, especialização; C, mestrado e D, doutorado), com acréscimo salarial de 10%, em cada, a criação de mais duas (E e F) foi proposta pelo sindicato, para redução do impacto.
Adriano explicou que na B, ao invés de 10% proposto, este percentual cairia para 5%, para o servidor que buscasse especialização. Na C, ao invés de mestrado, seriam duas especializações para o abono de 10%, e na C, três especializações para acréscimo de 10%. A classe E, seria o mestrado e a F, o doutorado. “Acreditamos que com isso, o impacto financeiro seria reduzido, e a prefeitura tenha condições de aplicar o plano em 2012. Não vamos aceitar em 2013, porque seria um atraso de dois anos em relação ao da Educação (aprovado no primeiro semestre), e isso não é justo”, declarou.
Após o recebimento da contraproposta, na qual deve ser apontado o impacto com as mudanças, ela deve ser apresentada aos servidores. Se houver consenso, o projeto pode ser votada em sessão extraordinária pelos vereadores. Cerca 1,7 mil pessoas que trabalham na prefeitura (secretarias) devem ser beneficiadas (com exceção dos que atual na Educação, que já têm o PCCS). O plano garante a progressão de carreira dos profissionais, assim como fixa o salário inicial que receberão e valores com promoções.