O vice-prefeito e secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Dalton Martini (Patriota) confirmou, ao Só Notícias, que a prefeitura está preparando uma nova licitação para obras de asfaltamento no bairro Alto da Glória. O edital do certame deve ser lançado nos próximos dias e ainda não há previsão de valor de investimento.
“Ela (empresa) começou a fazer e desistiu da obra. É uma obra que esse ano temos que entregar. Já estamos providenciando a documentação para relicitar, vai alguns dias”, resumiu Martini.
O contrato com a empresa em questão foi assinado em setembro de 2019 e teria vigência até janeiro de 2022. O investimento da prefeitura seria superior a R$ 12,3 milhões. O vínculo chegou a ser rescindido em junho do último ano, e a então prefeita Rosana Martinelli (PL) determinou aplicação de multa de 2% sobre o valor do contrato, de R$ 247 mil, e deveria ser pago em 45 dias.
No entanto, em novo acordo, ficou definido que valor da multa seria destinado a benfeitorias no Alto da Glória, como a construção de uma área de lazer. Já em agosto, a gestão assinou nova ordem de serviço para reinício das obras, que novamente não foram iniciadas, até que a empresa acabou desistindo.
O projeto de asfalto do bairro Alto da Glória foi o primeiro a ser licitado, do pacote de obras previsto por meio do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa). No primeiro edital, havia previsão de 75,1 mil metros quadrados de pavimentação, além de 42,3 mil metros quadrados de calçadas com acessibilidade.
Estavam englobadas as ruas Italo Sgarbi, Dino Ricardo Lorenzetti, Antonio Sgarbi, Travessa Encantado, rua Marau, Passo Fundo, Travessa Deomiro Marca, Avenida Odalgir Sgarbi, rua Valdeci Zaletti, Canela, Criciúma, Mandaguari, Gramado, Guarapuava, Campos Novos, Guaporé, Campo Mourão, Marília, Soledade, Cianorte, Caçador e rua Farroupilha.
Ainda não há previsão se deve haver alteração de metragem das obras ou de ruas que receberão a pavimentação. O Alto da Glória é um dos bairros mais antigos de Sinop e o asfalto tem sido cobrado pela população da região há anos.