sexta-feira, 20/setembro/2024
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Sinop: prefeitura estuda cooperação de gestão com ensino fundamental

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A cooperação de gestão nas escolas municipais com ensino fundamental é uma das alternativas analisadas pela Secretaria Municipal de Educação, junto com uma equipe da Secretaria Estadual (Seduc), para dar “mais fôlego financeiro” a prefeitura e atender parte das reivindicações dos servidores educacionais, que cobram a criação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) onde estejam inseridos zeladoras, merendeiras, técnicos e demais profissionais da área.

“[As negociações] estão bem encaminhadas e estudamos a implantação da gestão compartilhada. Na verdade não é passar as escolas para o Estado mas é o Estado compartilhar com município na gestão do ensino fundamental, negociando contratações, cooperações técnicas, profissionais”, explicou, ao Só Notícias, o secretário municipal de Educação, Antônio Tadeu Azevedo. Dois técnicos da Seduc estão em Sinop, há três dias, fazendo os estudos.

De acordo com Tadeu, estão sendo avaliadas possibilidades para a implantação do PCCS para os servidores municipais que permanecem em greve desde o último dia 16 (quarta-feira). “Estamos fazendo cálculos porque temos a obrigação de fazer os cálculos do presente e do futuro, inclusive pensar na aposentadoria deles com a implantação do PCCS. De repente eles devem ter salário agora mas não terão aposentadoria porque a previdência estará quebrada”, explicou. Ainda não há previsão de quando a proposta do Executivo será enviada aos servidores. “Estamos formatando tabela, revisando dados, fazendo projeções de impacto financeiro para em breve ser apresentado a proposta”, emendou.

“Estamos analisando qual é a sustentabilidade do orçamento da prefeitura a partir do ano que vem na educação, com a implantação do PCCS haverá um impacto muito alto”, destacou. Conforme Só Notícias informou, no primeiro levantamento feito pelo Executivo, o impacto apontado é de R$ 12,9 milhões.

Em entrevista à Meridional FM, nesta manhã, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Sidinei Cardoso, afirmou que a greve foi aderida por 100% dos profissionais da rede. “A paralisação não é porque a gente quer, mas porque já está a um ano e não tivemos resposta nenhuma. A proposta foi protocolada em outubro mas a negociação está desde março”, disse. A categoria mantém a mobilização em frente a Secretaria de Educação.

Além do PCCS, a categoria reivindica também a implantação da jornada única, de 30 horas semanais para professores. “O profissional tem duas jornadas, de 20 e 40 horas. Estamos pedindo uma jornada única de 30h, para a qualidade de ensino. É qualidade ao aluno, ao professor”, destacou.

Conforme Só Notícias informou, a rede conta com aproximadamente 1,4 mil profissionais da educação e, de acordo com levantamento da Secretaria de Educação, há 13.827 estudantes matriculados, sendo 10.145 no ensino fundamental e outros 3.682 na educação infantil.

 

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