A vitória do empresário Roberto Dorner (Republicanos), ontem à noite, com 32.114 votos e 49% da participação nas urnas para prefeito de Sinop também deve garantir uma boa base aliada na câmara municipal. Dos 15 vereadores eleitos (apenas quatro reeleitos), sete estavam no palanque de Dorner e os outros oito subiram em palanques dos adversários.
No grupo que apoiou Dorner estão alguns dos mais votados (veja resultados) – Adenilson Rocha (PSDB), Professor Hedvaldo (Republicanos), Paulinho Abreu (PL), Ademir Debortoli (Republicanos) e Élbio Wolkweis (Patriota). Também estiveram com Dorner Celsinho do Sopão (Republicanos) e Dilmair Callegaro (PSDB).
No palanque do deputado Juarez Costa estavam Célio Garcia (DEM), Moisés Jardim do Ouro (PL), Lucinei (MDB), Toninho Bernardes (PL), Juventino (PSB) e Luís Paulo da Gleba (PROS).
Da coligação do médico Jorge Yanai elegeu-se o professor Mário (Podemos) e do PT, do professor Roberto Arruda, elegeu como vereadora a Professora Graciele.
O PL, da prefeita Rosana Martinelli, por exemplo, estava em sua coligação, mas liberou os candidatos para escolherem seus apoios na majoritária, por isso tinha vereador nas campanhas de Dorner e de Juarez. A tendência é que a bancada se reúna nos próximos dias para definir o rumo a ser seguido, que pode ser de apoio ao prefeito eleito ou a independência, deixando cada parlamentar livre para suas escolhas.
Além disso, historicamente, partidos do hoje chamado Centrão, como DEM, MDB, PL e PROS não se adaptam bem à oposição e podem reanalisar a situação. O Podemos também tem uma ideologia voltada à direita e não vai surpreender se aderir à base de Dorner no parlamento, diferente do PT que ficará na oposição.