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Sinop: prefeito culpa empresas por falta de exames mas não explica quando resolverá o problema

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O prefeito Juarez Costa (PMDB) culpou as empresas vencedoras de licitações pela falta de reagentes para fazer exames no município que, segundo um funcionário do Laboratório Municipal, já dura oito meses. “(As empresas) simplesmente não fornecem o produto. Na disputa para ganhar a licitação, diminuem o preço e depois não conseguem cumprir com os contratos. Isso causa um transtorno porque você tem que fazer novo procedimento licitatório”, afirmou.

Questionado, Juarez disse que não há um prazo estipulado para regularizar a situação. “Depende da justiça punir aqueles que ganharam e não forneceram os reagentes. Estes deveriam ser proibidos de participar de licitações por dois anos, porém, a gente continua tendo problemas porque estas pessoas abrem novas empresas. Não adianta fazer nova licitação se a empresa não vai entregar, então, como eu posso falar em prazos?”, questionou.

Entretanto, a assessoria da prefeitura confirmou, ao Só Notícias, que o problema deve ser resolvido em, no máximo, 20 dias.

Conforme Só Notícias já informou, pacientes (a maioria de baixa renda) são obrigados a pagar pelos testes em laboratórios particulares. No laboratório do município, uma lista informa, aos pacientes quais exames não estão sendo feitos. No total são 31, como de toxoplasmose, HIV, rubéola, estradiol (para grávidas), anti-TPO e T3 (tireóide), ferritina (mede quantidade de ferro no organismo), PCR (exame complementar de sangue), HDL (mede colesterol), amilase (detecta distúrbios no pâncreas), bHCG (detecta se mulheres estão grávidas), triglicerídeos (colesterol), CMV (detecta infecção pelo citomegalovírus), entre outros.

O caso já foi abordado no dia 7 de janeiro, quando o ex-secretário de Saúde, Francisco Specian respondeu, ao Só Notícias, que tinha conhecimento da situação, entretanto, “o problema era jurídico e a gente não pôde fazer nada. Porém, na próxima segunda-feira (dia 12 de janeiro), a situação já estará normalizada”. Na época, ele ainda apontou que a situação foi criada devido a um “litígio entre empresas fornecedoras de reagentes que disputavam a licitação”.

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