O presidente do Partido da República (PR) de Sinop, José Carlos Ramalho, descartou qualquer tipo de ação da legenda na justiça contra a vereadora Leozenir Severo na tentativa de recuperar a cadeira na Câmara de Sinop. “Como é uma sigla nova, não há como pedir o mandato de volta. Também não há nenhuma orientação [da legenda estadual] neste sentido. Perdemos a única representação que tínhamos na câmara”, destacou, em entrevista ao Só Notícias.
Leozenir decidiu migrar para o recém criado Partido Social Democrático (PSD) e até ocupa a primeira tesouraria do diretório da nova legenda em Sinop, que é presidida pelo deputado federal e empresário, Roberto Dorner. Além dela, o presidente do Poder Legislativo, Remídio Kuntz, e o vereador Gilson de Oliveira, também estão na nova agremiação política.
Ambos deixaram os quadros do Partido Progressista (PP) para caminhar ao lado do presidente da Assembleia Legislativa e principal articulador do PSD em Mato Grosso, José Riva. Assim como o PR, há informações de que o PP também não deve recorrer à justiça na tentativa de reaver os mandatos dos políticos que ingressaram nesta nova legenda.
Situação totalmente adversa da atitude do PSDB, que já avisou que mesmo os políticos migrando para o partido recém criado, irá “brigar” na justiça pelo cargo. No entanto, a legislação eleitoral abona a “infidelidade” destes políticos ao trocarem de sigla, desde que a mudança seja para um partido novo.