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Sinop: polícia apreende dinheiro em suposto comitê de candidato a prefeito; partido diz que ‘não houve atividade ilegal’

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Só Notícias (foto: assessoria - atualizada 08:39h)

A Polícia Federal informou, esta manhã, em nota, que cumpriu, ontem à tarde, um mandado de busca e apreensão em endereço relacionado à campanha de candidato a prefeito Roberto Dorner (PL), “medida requerida pelo Ministério Público Eleitoral e expedida pelo Juízo da 22ª Zona Eleitoral. Durante o cumprimento das diligências, verificou-se que, apesar do local exibir uma placa de ‘aluga-se’ e estar com cortinas abaixadas, funcionava como um comitê não oficial de campanha”.

A assessoria informa que os “policiais flagraram o momento em que uma colaboradora realizava o pagamento de R$ 2,5 mil em espécie para um terceiro, prática vedada pela legislação eleitoral. No local, também foram apreendidos materiais com registros de contabilidade da campanha e mídia digital, que interessam à persecução penal”.

Os envolvidos foram conduzidos à delegacia da Polícia Federal para os atos de polícia judiciária pertinentes. A colaboradora de campanha foi autuada em flagrante pela prática de crime previsto código eleitoral, de falsidade ideológica eleitoral/caixa 2, cuja pena máxima pode chegar até cinco anos de reclusão”, conclui a assessoria.

Outro lado
O Partido Liberal de Sinop divulgou nota e “esclarece que não houve nenhuma operação contra o candidato Roberto Dorner. Houve uma busca e apreensão” “no escritório oficial do PL, para averiguar denúncia. Não houve nenhuma atividade ilegal. Foram entregues todos os documentos oficiais solicitados, que já faziam parte da prestação de contas, e haverá total colaboração com este procedimento padrão da Polícia, realizado nesta operação. Queremos que tudo seja esclarecido o mais breve possível para que a verdade prevaleça. Essa é uma demonstração de uma sequência de perseguições e denúncias falsas feitas, desde o início do pleito eleitoral, por conta das pesquisas que apontam o favoritismo do atual prefeito”.

A assessoria jurídica da coligação de Dorner informou, esta manhã, em nota, que “não existe escritório paralelo. Agimos desde o início da campanha com legalidade em todos os pagamentos, que estão registrados na prestação de contas, com transações bancárias e comprovantes. Todos os documentos encontrados atestam a legalidade dos pagamentos feitos diretamente da conta eleitoral. O partido está colaborando integralmente para que a situação se esclareça o mais breve possível e a verdade prevaleça” e que as duas pessoas conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos foram “liberados em seguida”.

Roberto Dorner afirmou, há pouco, em suas redes sociais, que vem sofrendo ataques da oposição e, mesmo assim, focou em uma campanha limpa com propostas e soluções para a Sinop. “Quero fazer um alerta. Como sempre acontece, no final das eleições, começaram as baixarias com denúncias falsas e desespero de quem sabe vai perder as eleições. Pense comigo, por que só agora? Dias antes da eleição? Porque é mentira e fake news. Sinop não merece isso. Sinop vai dar resposta nas urnas . Vamos em frente”, disse em vídeo.

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