A discussão sobre a construção do aterro sanitário é uma das prioridades da nova secretária de Meio Ambiente de Sinop, Cristina Ferri. Ela assumirá a pasta em janeiro para o segundo mandato do prefeito Juarez Costa (PMDB). “Pautada” em uma gestão, primando pela sustentabilidade, ela disse, em entrevista ao Só Notícias, que também deve ser dada atenção inicialmente à destinação do lixo orgânico e também aos trabalhos de reciclagem.
“Nós não podemos continuar com o lixão. O aterro sanitário já vem sendo discutido e tem que ser dada prioridade. Em relação aos catadores, pretendemos formar uma ONG (Organização Não Governamental) para que o lixo possa ser reciclado e podermos trabalhar com sustentabilidade. Nosso foco número um é a questão do lixo orgânico. Vamos aguardar uma nova lei que vai ser votada na câmara para vermos as diretrizes a serem cumpridas para fazermos um trabalho com prioridades”, ressaltou.
Apesar das metas, a secretária apontou que “vamos primeiramente cumprir o plano de governo do prefeito, sentando com o secretário atual, e todo trabalho vai ser voltado para o social, para o crescimento econômico de Sinop respeitando essa sustentabilidade”.
Em setembro, o aterro sanitário foi tema de reunião em Brasília, entre o atual secretário de Meio Ambiente, Rogério Rodrigues, com e o representante da Gerência de Resíduos Sólidos do Ministério das Cidades, Sérgio Cotrim. Foi apontado que um consórcio deve ser formado por Sinop e cidades da região para que governo federal avalie liberação de recursos.
A construção do aterro está prevista no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos que sinaliza para mais 30 ações, entre elas, a coleta seletiva do lixo. O plano foi protocolado no início do agosto, demandando aproximadamente R$ 10 milhões em investimentos.