A secretaria Estadual de Saúde destina mais de R$ 3,3 milhões como incentivo para o custeio de Centros de Atendimento para Enfrentamento da Covid. Para Sinop R$ 365 mil, Sorriso R$ 231 mil, Lucas do Rio Verde R$ 169 mil, Nova Mutum R$ 117 mil e Peixoto de Azevedo R$ 88,3 mil. Mais 51 municípios terão verbas como forma de incentivo para fortalecer a Atenção Primária, para um tratamento adequado dos sintomas do Coronavírus, de modo a evitar o agravamento da doença.
A medida integra o pacote de ações de enfrentamento à Covid em Mato Grosso, anunciado pelo governador Mauro Mendes no dia 10 do mês passado. “Implantamos o Centro de Triagem aqui na baixada cuiabana, e está sendo um sucesso, auxiliando muito no diagnóstico precoce. Por isso, estamos incentivando as prefeituras do interior a também criarem seus próprios centro de triagem. Todos os municípios que tiverem essa iniciativa, receberão auxílio financeiro do Estado”, diz Mendes.
“Este incentivo é uma forma do governo auxiliar o funcionamento da Atenção Primária à Saúde, que é extremamente importante para o atendimento da população, pois é a porta de entrada do cidadão. Na Baixada Cuiabana, o Estado mantém o Centro de Triagem, na Arena Pantanal, que já atendeu a mais de 140 mil pessoas em oito meses. É fundamental que a população tenha fácil acesso às consultas médicas e aos exames necessários para a detecção da Covid”, pontuou o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
O governo do Estado disponibilizou um total de R$ 7,4 milhões milhões aos municípios que queiram implementar os Centros de Atendimento. Conforme os municípios que ainda não manifestaram interesse no incentivo têm até o dia 15 deste mês para buscar o credenciamento na secretaria. Do total do valor colocado à disposição, a secretaria ainda dispõe de R$ 4,1 milhões.
Conforme a Coordenadora de Gestão da Atenção Primária da SES, Regina Paula de Amorim, o Centro de Atendimento para Enfrentamento da Covid precisa cumprir alguns requisitos já estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pelo órgão estadual. Para entrar em funcionamento, o local precisa ter uma equipe de pelo menos um médico, um enfermeiro e um técnico de enfermagem que atendam 40 horas semanais, além de oferecer toda estrutura necessária para a oferta do serviço.
“O local de atendimento pode ser em algum espaço dentro de uma unidade básica de saúde ou em outro estabelecimento de saúde adequado para atender a população, desde que esteja de acordo com as normas da vigilância sanitária”, explica a gestora.
Regina ressalta que a proposta é intensificar o atendimento de pessoas que apresentem sintomas de síndromes gripais, aumentar a testagem e realizar o monitoramento dos casos de forma complementar às equipes de saúde dos municípios.