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Sinop: lideranças debatem hoje construção de centro para menores infratores

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As discussões na audiência pública sobre a construção do Centro Socioeducativo para internação de menores infratores deve começar a partir das 19h30, no plenário da câmara. São esperados representantes da polícia, advogados, comerciantes, empresários, dirigentes de entidades de classe e a sociedade, de uma forma geral, uma vez que, nos últimos anos, o alto índice de crimes envolvendo adolescentes tem crescido em Sinop e gerado clamor por mais segurança. A implantação do centro surge como uma das medidas para redução dos índices de violência.

Só Notícias teve acesso a um levantamento (extra-oficial) de ocorrências policiais envolvendo menores. Em 2011,houve 74 ocorrências sendo que 12 delas seriam homicídios. O índice de envolvimento teria aumentado nos últimos três anos. Em 2012, por exemplo, teriam sido registrados 116 ocorrências e 7 homicídios com participação de menores. Em 2013, conforme a fonte, seriam 124 ocorrências e 26 assassinatos. No ano passado, por fim, 136 crimes teriam participação de adolescentes e, destes, 67 seriam homicídios. Os dados não são oficiais.

Apesar da implantação do centro ser vista com bons olhos por uma parcela da comunidade, há quem também veja desconfiança no projeto. Segundo o presidente da câmara, Mauro Garcia (PMDB), algumas pessoas o procuraram afirmando temer a vinda de adolescentes infratores de outros municípios. “É por isso que queremos ouvir a população. Nesta audiência vai ser feito o esclarecimento de como será o centro. Nós, vereadores, também temos dúvidas, que queremos esclarecer. Não vou me manifestar se sou a favor ou contrário à construção até que a população se manifeste primeiro”, afirmou, ao Só Notícias.

Devido à falta de um local para que os adolescentes cumpram medidas socioeducativas, muitos acabam voltando às ruas. Em casos de internação, o que depende da gravidade, alguns são encaminhados ao Complexo do Pomeri, em Cuiabá, onde a maioria dos internos é de Sinop.

Após a audiência, a câmara poderá encomendar ainda uma pesquisa quantitativa para questionar se a comunidade quer ou não o centro.

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